A leitura para mim é sempre um prazer. Agora que começaram as férias tenho mais tempo para intensificar a viagem que os livros proporcionam.
Estamos passando por um momento muito conturbado em nosso país. A crise moral, ética e de princípios que vivemos está destruindo valores que não podem ser destruídos numa sociedade que quer ser desenvolvida.
Henry David Thoreau |
Presente da minha filha Laura, a dica imperdível, de livro para este momento que estamos vivendo no Brasil é o livro chamado "A Desobediência Civil" do escritor americano Henry David Thoreau (1817-1862). Ele foi considerado uma das mais intrigantes personalidades do século XIX e precursor da resistência pacífica. Em função disso conquistou a admiração de ilustres como Tolstói, Martin Luther King e Gandhi.
A desobediência civil que é a resistência pacífica nos faz refletir: será que o cidadão ainda que em grau mínimo deve abrir mão de sua consciência em prol do legislador?
A desobediência civil que é a resistência pacífica nos faz refletir: será que o cidadão ainda que em grau mínimo deve abrir mão de sua consciência em prol do legislador?
O livro começa falando: "o melhor governo é o que menos governa".
Isso resume o que acontece hoje no Brasil. Desmandos, escândalos, corrupção, trapalhadas, toma lá da cá, são apenas alguns adjetivos que (des)qualificam um governo que a passos largos destrói verdades e interfere demasiadamente em todos setores e cidadãos.
Obviamente não vou contar aqui o que se passa no livro, porém algumas passagens que Thoreau relata são marcantes.
Todo homem está incumbido de tornar sua vida, nos menores detalhes, digna. A simplicidade em meio ao mar agitado da vida civilizada deve ser sua bússola. Simplicidade da vida e elevação de propósitos.
Thoreau diz: "pois não importa o quão pequeno possa parecer o ponto de partida, o que é bem feito é para sempre.
Este livro serve demais para pensarmos na resistência pacífica. O que faz falta são homens constituídos não de astúcia, mas de probidade. Temos aí nossos exemplos do Mensalão, Petrolão e outros "ãos" que certamente ainda vão aparecer.
"O destino de um país não depende somente de como votamos nas eleições - nesse jogo o pior dos homens se equipara ao melhor - mas também, do tipo de homem que cada um de nós coloca na rua ao sair de casa a cada manhã."
Os homens no que há de mais importante são todos iguais, ou seja, para tarefas modestas qualquer um pode fazer; porém para tarefas elevadas deve-se levar em conta a excelência individual.
Thoreau relata seu desejo de conhecimento e de adentrar atmosferas desconhecidas. O mais alto que podemos ascender não é o Conhecimento, mas a Sintonia com a Inteligência.
A meta de um trabalhador não deveria ser simplesmente ganhar a vida com um bom salário, mas sim, fazer bem o seu trabalho, com inteligência.
Por fim, destaco o que para mim foi um dos pontos principais do livro: quando queremos mais cultura e esclarecimentos do que guloseimas, então os verdadeiros grandes recursos de um mundo são explorados e extraídos, e o resultado, não são escravos nem operários, mas HOMENS.
Boa leitura!
Professor Mario Mello
Este livro serve demais para pensarmos na resistência pacífica. O que faz falta são homens constituídos não de astúcia, mas de probidade. Temos aí nossos exemplos do Mensalão, Petrolão e outros "ãos" que certamente ainda vão aparecer.
"O destino de um país não depende somente de como votamos nas eleições - nesse jogo o pior dos homens se equipara ao melhor - mas também, do tipo de homem que cada um de nós coloca na rua ao sair de casa a cada manhã."
Os homens no que há de mais importante são todos iguais, ou seja, para tarefas modestas qualquer um pode fazer; porém para tarefas elevadas deve-se levar em conta a excelência individual.
Thoreau relata seu desejo de conhecimento e de adentrar atmosferas desconhecidas. O mais alto que podemos ascender não é o Conhecimento, mas a Sintonia com a Inteligência.
A meta de um trabalhador não deveria ser simplesmente ganhar a vida com um bom salário, mas sim, fazer bem o seu trabalho, com inteligência.
Por fim, destaco o que para mim foi um dos pontos principais do livro: quando queremos mais cultura e esclarecimentos do que guloseimas, então os verdadeiros grandes recursos de um mundo são explorados e extraídos, e o resultado, não são escravos nem operários, mas HOMENS.
Boa leitura!
Professor Mario Mello
PS: Este texto foi escrito pensando no abuso político do atual governo nas empresas estatais e da "cara de pau" da presidente dizer no exterior que a Petrobras não está em crise. #petrobras# #petrolão#