sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A chave chaveada



Tenho falado bastante aos e com meus alunos, sobre conhecimento, visão sistêmica e principalmente de estarmos preparados, seja na vida pessoal ou profissional para enfrentar os desafios propostos diariamente.
O que isto tem a ver com a "chave chaveada"?
 
No dicionário Aurélio, encontramos 24 significados para a palavra chave.
Quero aqui, conforme prometi aos meu alunos, fazer um comentário e uma relação entre alguns dos significados da chave.
 
Uma das definições de chave, segundo o Aurélio, é: "elemento importantíssimo, decisivo".
Outra é: "lugar que fecha ou domina território e pode ser ponto estratégico contra inimigos".
 
Eu como Professor e incentivador da busca do conhecimento, oriento todo aluno que não deixe sua chave chaveada. Abra sua mente para receber e doar conhecimentos. Não considere sua chave como estratégia de poder, mas sim considere como um elemento importantíssimo e decisivo na sua caminhada de saber.
 
A chave chaveada será, certamente, um obstáculo e criará polêmicas sobre liberdade.
Não feche sua mente a "sete chaves". Deixe o conhecimento entrar e sair, mesmo que muitas vezes possa gerar antítese, sobre o que você pensa.

A chave como insígnia de posse, ou de autoridade,  foi muito usada na Era Medieval. Os anos passam, as coisas mudam.
Portanto, não deixe que este artefato de metal seduza você com o falso argumento do poder e sim, que a chave seja sempre a explicação de problemas.
Ahhh, lembrando: não chaveie seu coração. Somos feitos de razão e emoção, ou emoção e razão, portanto busque a felicidade.
 
E para fechar com "chave de ouro", leia, estude, pense, aprenda, escreva, compartilhe suas experiências, não guarde sua "chave chaveada" pois poderemos precisar dela a qualquer momento.
Obtenha sua "chave da vitória" não chaveando sua chave.
 
 
Professor Mario 
 
 
 
 


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Lugares Incríveis para visitar III - Grand Canyon

O Grand Canyon, nos Estados Unidos, é uma daquelas maravilhas da natureza que não se explica. Se visita e se admira.
Grand Canyon
Considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo o Grand Canyon possui cerca de 440 Km de extensão podendo medir 29 km de largura e até 1600 metros de profundidade. O desfiladeiro é cortado pelo Rio Colorado e fica no Estado do Arizona.
 Quem não lembra dos clássicos filmes de faroeste estrelados por John Wayne, Steve McQueen, Clint Eastwood, Lee Van Clif entre outros que fizeram tanto sucesso?
O Grand Canyon serviu de cenário para muitos destes filmes. Cheio de armadilhas e emboscadas, vitórias e derrotas dos personagens, virou símbolo das películas caubóis americanas.
O Rio Colorado aparece bem ao fundo
Na visita que fiz em 2013 ao Grand Canyon, o "teletransporte" para a época dos faroestes foi instantâneo. Parecia que John Wayne ou Lee Van Clif apareceriam a qualquer momento em um dos penhascos do desfiladeiro.
É uma sensação indescritível visitar lugares que, as vezes são tão distantes da gente, mas ao mesmo tempo tão próximos por tudo que estudamos, ouvimos, vimos ou sabemos daquele lugar.


O Grand Canyon para mim
representa exatamente isto: um lugar longínquo fisicamente, porém tão próximo emocionalmente pelas lembranças dos anos dourados dos filmes de faroeste.

Por toda a mística que envolve o famoso desfiladeiro, quem ainda não conhece e tiver a oportunidade de ir aos Estados Unidos, programe um passeio pelo Grand Canyon, pois é uma experiência daquelas que não se faz toda hora.
Vale a pena!!!
É um lugar incrível!!!
Professor Mario


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Lugares Incríveis para visitar II

Hoje, 22 de novembro de 2013 completa-se 50 anos sem Kennedy.

Prédio onde estava o atirador
Dallas 22 de novembro de 1963. Sai de cena um dos mais carismáticos e queridos Presidentes dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy assassinado em via pública durante sua passagem por Dallas.

Entre tantas virtudes que JFK tinha a de orador talentoso e de carisma natural fizeram dele o mais "pop" entre todos os Presidentes Americanos.
Uma de suas mais célebres frases: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país" é até hoje utilizada nos meios acadêmicos e empresariais como ícone em cursos de liderança e motivação.

As várias teorias sobre a morte de Kennedy, meio século depois, ainda intrigam o mundo.

Local onde passava Kennedy
Eu era muito criança quando o assassinato aconteceu, mas lembro como se fosse hoje do noticiário falando sobre a tragédia e do quanto JFK era querido. Isto ficou em minha mente durante todos esses anos e sempre pensava em um dia, quando fosse possível, visitar o lugar histórico. Pois em julho de 2013 consegui ir à Dallas visitar e percorrer a parte final do mesmo trajeto que Kennedy fez naquele seu último dia.

Praça em frente ao prédio
Realizando um dos meus sonhos, tive nesse dia, sensações de angústia, perplexidade, intriga, dúvida de tudo que li até hoje sobre o assassinato, que me invadiram e pensei: "estou num dos lugares mais cheio de dúvidas e mistérios que o mundo moderno produziu, é incrível."
Gosto de visitar estes lugares históricos, tento me "transportar" aos fatos da época para entender o que se passou. As energias que esses lugares produzem são inexplicáveis e indescritíveis.
As fotos que estão aqui foram da minha visita ao histórico local. A primeira mostra o prédio de onde o atirador disparou os tiros, a segunda o exato local onde a primeira bala atingiu JFK e a terceira da praça em frente ao prédio onde estava o atirador e de onde supostamente teria sido disparado (por outra pessoa) o quarto tiro que atingiu o Presidente.

Uma coisa é certa: independente de todas as teorias da conspiração que ainda cercam de mistérios o mundo todo, Kennedy será sempre lembrado como um dos grandes, senão o grande Presidente que os Estados Unidos teve.
Hoje transformado em Museu, o prédio abriga uma incrível sensação de nostalgia e de mistério.
Vale e valeu muito ter ido lá.

Dallas, ELM Street, um dos Lugares Incríveis Que Visitei.

Professor Mario


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lugares Incríveis Que Visitei I

11 de setembro, uma data para sempre!
Neste 11 de setembro de 2013 faz 12 anos de uma das maiores barbaridades do mundo moderno.
O atentado ao World Trade Center em New York que vitimou cerca de 3000  pessoas jamais será esquecido. Sem entrar no mérito das conspirações, não se justifica que tantos inocentes tenham sido vítimas de poucos alucinados.
Estou escrevendo sobre este tema, pois tive a oportunidade de visitar o local dos atentados em julho deste ano de 2013.
O que quero falar aqui é de sentimento.
Não tive conhecidos muito menos parentes envolvidos na tragédia, porém o que senti ao visitar o local, que hoje foi transformado num memorial, é inexplicável, indescritível, inenarrável.
Existe uma energia no local que certamente as mais avançadas teorias da física nunca conseguirão explicar.
Muitas pessoas estão lá diariamente e o que se vê é gente chorando, se abraçando, atônitas com o sentimento daquele local e daquele momento.
Como disse, não tive conhecidos vitimados, mas quando estive lá parecia que todos os nomes esculpidos nas placas de aço do memorial eram conhecidos. Fiquei mudo, perplexo e consternado com o que vi e senti.
Três novas e imensas torres estão sendo erguidas na área. Uma já está praticamente pronta com seus mais de 500 metros de altura e as outra duas em construção. 
 Exatamente no local onde estavam as torres Norte e Sul que foram destruídas, foram construídas duas gigantescas "piscinas" onde a água aparece não se sabe de onde e desaparece num buraco central que não se vê o fundo e muito menos para onde vai a água. Linda homenagem!!!! Linda simbologia!!!
A emoção de ficar olhando aquela água descer, primeiro na "piscina" e depois pelo buraco sem fundo, faz a gente refletir sobre a vida e o porquê a humanidade caminha para a autodestruição.
 
 
Nas proximidades das "piscinas" existe uma imensa placa de bronze em homenagem aos 343 bombeiros vitimados na tragédia.
E aqui uma cena incrível. Um senhor (na foto de vermelho) fica passando um paninho na placa e entoando canções melancólicas o tempo todo, o dia todo. (segundo informações há anos ele faz este ritual)
Não me atrevi e não me achei com o direito de abordá-lo para saber o que se passa com ele. É de chorar de emoção.
 
 Centenas de pessoas visitam o local diariamente, as máquinas e operários trabalham ao lado, na construção das novas torres, ou seja, deveria ser um lugar de muito barulho. Deveria!
 Porém o que se ouve é "um silêncio ensurdecedor".
 
De todos os lugares que já conheci, sem dúvida, este é um dos mais incríveis e mais intrigantes.
Quem não conhece e tiver a oportunidade de ir a New York, não deixe de visitar o memorial.
Provavelmente você não será mais o mesmo!

domingo, 23 de junho de 2013

Respeito pelo Professor




Como professor (nome do qual me orgulho muito) não posso deixar de me manifestar neste momento que acredito ser histórico para nosso país. Vou escrever aqui sobre uma das pautas de reivindicação dos movimentos que tomaram as ruas e as mentes do país: a educação e os professores(as).

Não vou chamar professor como profissional (embora seja uma profissão), pois acredito que ser professor(a) está além de uma profissão. Professor é um dom, é uma responsabilidade enorme para com a formação de jovens, é uma missão, é uma doação e também uma constante preocupação com os alunos, jovens, que construirão o futuro do país.

Nestes últimos dias de manifestações pelo país, aparecem muitas pessoas defendendo melhores salários para os professores, melhores escolas, maiores verbas para a educação, enfim, uma série de reivindicações justas e necessárias para a educação de um povo que quer evoluir.

Mas, neste contexto, é preciso fazer algumas reflexões de que somente levantar estas bandeiras não é o suficiente.

Pouco vai adiantar ter melhores salários, mais e melhores escolas aparelhadas em sua infraestrutura, se não houver por parte de alunos pais e sociedade em geral um atributo tão em desuso. O RESPEITO PELO PROFESSOR

Somos uma categoria não só desvalorizada pelos baixos salários mas principalmente no dia-a-dia nas salas de aula por alunos que faltam com o respeito com o professor. Desvalorizados por pais que normalmente se posicionam a favor dos filhos em detrimento de uma disciplina que é necessária no ambiente escolar. Desvalorizados pela sociedade que muitas vezes desdenha da missão que é ensinar. Desvalorizados pela mídia em geral que dá muito mais valor e espaço para políticos corruptos do que para professores formadores de jovens e do futuro.
Enfim, é necessário que alunos e pais se questionem: Estou fazendo eticamente minha parte? Eu respeito o professor? Eu vou à aula só para encontrar com amigos e o professor é um mero coadjuvante? Quando passo boa parte da aula mexendo no telefone celular estou respeitando o professor? Nas conversas paralelas durante as aulas respeito o professor que está compartilhando seu conhecimento com todos na sala de aula? O “jeitinho” que sempre dou para algumas vezes dar uma “enganadinha” no professor é respeitá-lo? Estou de corpo e alma nas aulas, ou só com o corpo? Reconheço no professor alguém que está ali para me ajudar a crescer? Várias outras perguntas podem ser feitas....

Enfim, diante de cenas tão emblemáticas com o “grito nas ruas” e a vontade de mudança que os jovens estão clamando, não deixe passar este momento importante na vida de todos nós. A bandeira da educação é certamente a que mais devemos levantar, pois a educação é base para todas as outras reivindicações. Um povo culto é um povo com futuro. Um povo culto não se deixa manipular. Um povo culto fiscaliza, não  aceita jeitinhos. Um povo culto necessita de educação. UM POVO CULTO RESPEITA SEUS PROFESSORES.
Professor Mario

terça-feira, 21 de maio de 2013

Visão Sistêmica




Quando falamos em Visão Sistêmica nos deparamos muitas vezes com algumas dúvidas.

O que é preciso saber? O que é necessário saber? O que me levará a um patamar mais alto de conhecimento? O que é importante para minha carreira? Como minha empresa me vê? Como eu vejo o mundo? Como eu vejo a empresa? Como vejo os concorrentes? Enfim, uma série de perguntas que constantemente precisamos nos fazer e provavelmente não teremos respostas para todas elas.

Buscando um pouco do conhecimento da Grécia Antiga, Platão pregava que o mundo perfeito era o mundo das ideias. O mundo inteligível onde a razão e a lógica andavam juntas e inseparáveis. 

As empresas de hoje (e acredito que sempre) buscam profissionais que possuam estas características de novas ideias, de inteligência, de razão e lógica.

Retornando à Grécia Antiga, Aristóteles contemporâneo e discípulo de Platão ( eles viveram durante os anos 300 a.C) acreditava que só havia um mundo. O mundo em que nos encontramos e que este mundo é o real e é sensível.
Nota-se na foto acima, (um recorte da célebre pintura do italiano Rafael, chamada Escola de Atenas) Platão apontando o dedo para o mundo das ideias e Aristóteles sinalizando com a mão o mundo real. Só esta parte da pintura é suficiente para ficarmos horas e horas contemplando e pensando. Gênios!!!
 
Pois bem, aproveitando a sabedoria e o legado desses eternos e grandes filósofos podemos transportar seus ensinamentos para nossa formação não só como Engenheiros de Produção mas como pessoas que somos e vivemos num mundo onde a "realidade real" está presente em cada espaço por nós ocupado.
 
A Visão Sistêmica tão necessária para o desempenho de alta performance na profissão de Engenheiro obrigatoriamente deve aliar os ensinamentos dos dois filósofos. É preciso ter ideais novas, ser inteligente,  ser lógico, ser racional, mas não podemos deixar a sensibilidade de lado no nosso dia-a-dia de trabalho. 
 
As pessoas não são máquinas que produzem, produzem, produzem sem nenhum tipo de emoção com aquilo e para aquilo que fazem. Elas precisam saber o porquê fazem e para que fazem.
Por isso vejo o Engenheiro de Produção com muito de Platão e muito de Aristóteles. 
Idealista, inteligente, racional, lógico e vivendo o mundo real.
Aqui está o cerne da Visão Sistêmica. Saber e entender que temos um mundo real: a "realidade real". E, a partir daí buscarmos o mundo perfeito de Platão: o mundo inteligível das ideias.

Professor Mario
21.05.2013

domingo, 5 de maio de 2013

O mundo das cervejas especiais III


As cervejas podem, sem dúvidas, ser muito mais que apenas refrescantes. Elas desafiam e surpreendem aos amantes deste novo mundo das cervejas especiais. Elas são enxergadas de forma diferente e seduzem pelo seu gosto, pelo seu aroma, pela sua pureza e por tantos outros quesitos e qualidades que vamos aprendendo a decifrar à medida que nos inserimos neste mundo sem fronteiras.
Essa bebida simples com sua irreverência e sociabilidade nos apresenta, além da característica intrínseca, que é a bebida, um outro universo de beleza, que são seus "rótulos".É impressionante a variedade e a beleza dos rótulos. É apaixonante a diversidade e a criatividade dos rótulos, o que torna um outro mundo a parte, pois são tantos detalhes que é preciso muita atenção para observar a mensagem estampada em cada uma das imagens.
Isto faz a cerveja ser ainda mais apreciada na hora da degustação, uma vez que as imagens que os olhos captam e transformam em mensagens, certamente influenciam na apreciação.
As fotos tiradas por mim e aqui colocadas são apenas alguns exemplos da beleza dos rótulos com suas mensagens subliminares.
Os cervejeiros profissionais, dizem que são cinco as características que devem ser observadas ao se degustar uma cerveja: aparência, paladar, aroma, tato (percebido na boca) e facilidade no beber.
Por minha conta (pois não sou profissional do ramo) acrescento uma sexta característica, esta sim, bem subjetiva: A BELEZA DOS RÓTULOS.
A beleza dos rótulos não melhora as cinco características principais das cervejas.
Certamente que não!
Mas, aguça a curiosidade e a imaginação ao ato de apreciar e degustar esta que é uma bebida feliz!
Não há razão para não mergulhar de cabeça neste mar de imaginação e criatividade dos rótulos.
A partir de uma observação mais aguçada, garanto que será muito mais divertido!
Bom divertimento!!!!
 
Professor Mario
 
 
 
 

domingo, 28 de abril de 2013

O mundo das cervejas especiais II


  Como escrevi no post anterior, existe um grupo de Cervejas Especiais que são as cervejas chamadas Trapistas. São cervejas feitas (vou escrever feitas e não fabricadas) em apenas sete mosteiros medievais (seis na Bélgica e um na Holanda).
As cervejas Trapistas são feitas em pequenas cervejarias e têm como "segredo de fabricação" a mesma receita básica há décadas.

Todas as cervejas Trapistas têm produção limitada e são feitas pelos monges das abadias  encravadas no interior da Bélgica e da Holanda.
As sete marcas das Cervejas Trapistas são:
As belgas, Rochefort, Achel, Chimay, Orval, Westmalle, Westvleteren e a holandesa La Trappe.

Uma das muitas curiosidades sobre as Cervejas Trapistas é que a belga Westvleteren só pode ser comprada no próprio mosteiro e apenas duas caixas por comprador que necessariamente deve estar de carro pois, o controle é feito pela placa do carro, ou seja, na realidade são duas caixas por carro.
 Estas cervejas Trapistas
aliam dois lados: o tradicional da fabricação em mosteiros há décadas e um outro lado jovem e vibrante de hoje com a descoberta por mais e mais apreciadores no mundo todo.
Esse novo mundo da cerveja é fascinante e vibrante pois possui a arte, a ciência e a habilidade dos cervejeiros em transformar alguns ingredientes naturais em espetaculares cervejas.
 
Essas cervejas Trapistas são belas, saborosas, amargas, de cores variadas, e, podemos dizer, gratificantes.
Os mosteiros têm em comum o compromisso com a qualidade pois além de utilizarem os melhores ingredientes, se modernizaram e investiram em equipamentos de primeira linha, porém, sem perder sua tradição secular.
 
Certamente no universo cervejeiro existem várias cervejas de excelente qualidade e sabor, mas certamente as melhores são as cervejas Trapistas abençoadas pelos seus monges cervejeiros.
Por isso, o que quer que os próximos anos nos reservem, estou certo que as cervejas especiais ainda trarão muitos prazeres, pois ao retornar para casa após um longo dia de trabalho ou mesmo sentar no bar preferido, nada melhor que desfrutar de uma grande cerveja.
A dúvida é: qual cerveja?
Decida-se, pois a escolha é sua.
 
Professor Mario
 

 




quarta-feira, 10 de abril de 2013

O mundo das cervejas especiais


 

O mundo das cervejas especiais, vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
De tradição milenar e ainda pouco conhecido do grande público, este mundo tem encantado novos apreciadores com esta invasão de cervejas de
vários países, principalmente da Europa.
A busca da consolidação de uma nova cultura cervejeira no Brasil tem feito
consumidores brasileiros buscarem informações e novidades. Este novo
público está ávido por conhecer estas novidades e se tornar um consumidor
apaixonado, o que não é difícil diante das excelentes opções que temos à
disposição.
Livros especializados e ricamente ilustrados tem ajudado os consumidores
 buscarem suas preferências, seja por estilo, por gosto, ou até mesmo por se apaixonar por um rótulo ou por uma taça.
Obviamente, estas cervejas são para uma degustação e apreciação.
 
 Não são cervejas para serem tomadas como as cervejas populares encontradas na maioria dos supermercados e bares. São cervejas para serem degustadas e apreciadas.
Este processo de transformação pelo qual passam os consumidores certamente fará uma revolução no comportamento apaixonado de atuais e novos apreciadores das cervejas especiais.
Assim, há bem pouco tempo atrás eu também me converti a este novo mundo encantador e cheio de surpresas, sabores e prazeres.
Foi um processo de construção, de minha parte, começar a gostar e apreciar estas cervejas, que já fazem parte de minhas horas de laser e descanso.
A globalização e a internet nos proporciona comprar estas cervejas de qualquer parte do mundo de acordo com nossa preferência e gosto.
Países tradicionais como a Bélgica, Alemanha, República Checa, Irlanda, Inglaterra, Estados Unidos, entre outros, fabricam as melhores e mais conceituadas cervejas do mundo que com sua tradição, principalmente desde a Idade Média, embora existam registros de que a bebida já era produzida no ano 9000 a.C., conquistam mais e mais adeptos do mundo todo.
Aos que ainda não provaram, ou conhecem pouco deste novo mundo, recomendo experimentar as cervejas chamadas "Trapistas". Existem apenas sete locais de fabricação destas cervejas no mundo, sendo seis na Bélgica e um na Holanda.
As cervejas "Trapistas" são fabricadas há séculos por monges em mosteiros trapistas da era medieval, pois fazia parte dos trabalhos diário destes religiosos.
São cervejas que tem ligação direta com a vida religiosa destes monges, pois era parte da dieta durante o período de jejum dos religiosos.
Ou seja, existe toda uma história que encanta apreciadores, como eu, a buscarem mais e mais informações e conhecimento a respeito do assunto, pois em diferentes momentos da história, a cerveja é protagonista e apaixona seus consumidores.
 
Professor Mario



 



quinta-feira, 28 de março de 2013

O Livro, sua Majestade III

Uma das capas do livro

Figura do homem lobo














Na série "O Livro, sua Majestade" sugiro aos leitores mais um clássico da literatura mundial.
O Lobo da Estepe, do escritor alemão Hermann Hesse.
Este livro foi escrito em 1927 e vem para este terceiro milênio com a certeza que despertará a atenção de novos e mais exigentes leitores.
Este não é um livro que se lê por mera distração ou para conhecer mais um clássico da literatura mundial. Este é um livro que mexe, altera e subverte a estrutura psíquica do leitor e ultrapassa uma fronteira de tempo difícil de explicar.
A dualidade de personalidade do personagem Harry é tão marcante que por vezes nos dá a impressão de que realmente são pessoas distintas.
O íntegro Harry de 50 anos, de uma vida solitária, confronta-se diariamente com sua outra personalidade de lobo, o lobo da estepe.
Descontente consigo mesmo escreve o "Tratado do Lobo da Estepe" onde julgava ser não um homem, mas um lobo da estepe. Confronto que o debilitava constantemente.
Harry um intelectual solitário e oprimido encontra Hermínia e Pablo dois personagens da noite e, a partir daí sua vida muda completamente.
Aprende a dançar e conhece o "Teatro Mágico" só para loucos.
Nesta parte do livro Hermann Hesse, que já foi ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, coloca todo seu talento e emoção de escritor para encantar gerações desde 1927.
O Lobo da Estepe. Um livro que não pode deixar de ser lido por quem gosta de tramas que mexem com o psicológico dos personagens e por consequência dos leitores.  


sexta-feira, 15 de março de 2013

O Livro Sua Majestade I - Divina Comédia

Em busca do Livro Perfeito

(da série O Livro, sua Majestade)

Quem é leitor contumaz está sempre em busca do "Livro Perfeito".
 Será que ele existe? Quantos já lemos?  E aí falamos: este é perfeito.
Logo aparece outro e toma o lugar do antecedente.
Esta busca não cessa jamais, pois quem se aventura no fantástico mundo dos livros, mesmo quando encontra o seu "Livro Perfeito", já está pensando em qual será o próximo. Qual será o novo "Livro Perfeito".
Entre tantos que já li, pois para mim a leitura há muito tempo é um prazer, o "Livro Perfeito" chama-se "A Divina Comédia" de Dante Alighieri, um dos mais ilustres moradores de Firenze, na Itália da era Medieval, que abrigou outros tantos gênios.
 Dante viveu de 1265 a 1321, portanto no auge da efervescência da Idade Média.
O título original dado por Dante foi "Comédia", porém a partir do século XVI os editores passaram a intitulá-lo de "A Divina Comédia".
Ler e sobretudo entender a "Divina Comédia" não é algo fácil, pois esta obra pode ser considerada como uma síntese suprema de toda a cultura medieval traduzida em sublime poesia.
A Divina Comédia é o relato da viagem que Dante empreende para visitar os três reinos do outro mundo: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso.
Só por isso, já seria uma obra sem igual em todos os tempos, porém o esquema métrico de como é escrita com simbologias e com uma lógica de absoluta racionalidade geométrico-matemática torna a "Comédia" como uma obra de características únicas e,  impossível de não a ler.
Dante foi um gênio de seu tempo e de todos os tempos. Por isso sua obra é admirada e enaltecida há séculos em função da tamanha genialidade manifestada em "A Divina Comédia".
Seja qual for o seu "Livro Perfeito", o importante é que exista pelo menos um "Livro Perfeito" para cada um de nós.
Professor Mario

terça-feira, 12 de março de 2013


 
 
Engenharia de Produção
A profissão da vez do mercado
 Ser um Engenheiro muitas vezes é algo que os pais escolhem para nós quando ainda crianças.
Isto vem mudando ao longo do tempo pela própria independência dos jovens, bem como pela quantidade de informações hoje disponíveis.
O Engenheiro de Produção é a "bola da vez do mercado".
Aliando a técnica e a lógica da Engenharia com conceitos estruturados de gestão, o Engenheiro de Produção consegue ser um profissional diferenciado e cobiçado no mercado.
Com conhecimentos aprofundados e específicos sobre Planejamento e Controle da Produção, este profissional consegue aliar os conceitos lógicos com uma parte de gestão complementar como: custos de produção; gestão da qualidade; engenharia econômica, análise de cenários, entre outros, que possibilitam ao Engenheiro de Produção uma "visão sistêmica" da empresa e do mercado ao qual está inserido, como poucos profissionais.
Uma recente pesquisa da empresa norte-americana CareerBuilder destaca os 12 profissionais mais escassos no mercado. Entre os 12 profissionais, 7 tem características do Engenheiro de Produção.
 São eles:
Consultor em Engenharia (salário médio R$ 8 mil)
Supervisor de Produção (salário  R$ 8 mil)
Analista de Gerenciamento por categoria (salário médio R$ 7 mil)
Técnico de Campo - manutenção eletromecânica (salário médio R$ 4 mil)
Projetos Logísticos (salário médio R$ 9 mil)
Planejamento e Demanda ( salário médio R$ 8 mil)
Compras Estratégicas (salário médio R$ 8 mil)
Na mesma pesquisa, a empresa salienta que França, Itália, China, Rússia e Alemanha, são os países que mais procuram profissionais ligados à Produção.
Assim, ter uma visão ampla e várias competências é um diferencial no profissional, porém a capacitação e especialização em uma ou duas áreas específicas da Engenharia tem um fator de peso na hora das contratações.
Com o aumento da produção no Brasil, nos últimos anos, a demanda por Engenheiros de Produção também aumentou.
Temos hoje grandes mercados, grandes empresas buscando talentos para ocupar seus cargos gerenciais e ainda poucos profissionais disponíveis a esta nova realidade não só no Brasil mas no mundo.
Por isso, particularmente aos meus alunos da Engenharia e Logística:
"não basta ter talento é preciso demonstra-lo"
Estejam atentos às grandes oportunidades do mercado e busquem inovar sempre, pois a Engenharia é parte fundamental da válvula motriz do desenvolvimento do Brasil e do mundo.
 
Professor Mario
 
 


sábado, 2 de março de 2013

 

Para matar a saudade dos bons faroestes

 
O consagrado diretor de cinema Quentin Tarantino nos brinda com um filme de perder o fôlego. "Django Livre" teve sua estreia no Brasil em janeiro de 2013 e levou dois "Oscar" na premiação deste ano. Ganhou o "Oscar" de melhor ator coadjuvante com Christoph Waltz e o "Oscar" de melhor roteiro original.
 
As interpretações brilhantes de Jamie Foxx (Django)  e Christoph Waltz (Dr. Schultz)  ofuscaram a estrela sempre cadente de Leonardo DiCaprio (o vilão Calvin Candie).
O filme trata da crueldade da escravatura nos Estados Unidos dos anos 1800. Com paisagens deslumbrantes e cenas de um velho e bom faroeste o filme prende a atenção durante seus 165 minutos.
Outro ponto forte do filme é sua trilha musical. Simplesmente fantástica.
A trama começa com a libertação de Django (escravo) por um caçador de recompensas, Dr. Schultz e a partir daí a parceria dos dois tanto na caçada de recompensas como na busca pela mulher de Django escrava em uma fazenda é cheia de emoções.
Certa vez meu pai me disse: filho, filme bom é aquele que a gente lembra pra sempre.
Tenho meus bons filmes na lembrança desde que os assisti. Não posso prever o futuro, mas tenho convicção que vou lembrar deste filme pra sempre.
 
Professor Mario
 
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Livro Sua Majestade II - O Apanhador no Campo de Centeio

 O Livro, sua majestade - II

Como me referi em outro post, apesar do mundo cada vez mais cibernético que vivemos o livro não deixará de ser um grande companheiro para mergulharmos em aventuras, dramas, divertimento, e principalmente cultura.
O livro da foto acima chamado "O apanhador no campo de centeio" do escritor norte americano J. D. Salinger é sensacional.
Recomendo a leitura, pois trata-se da história de um jovem estudante americano, daqueles que ficam internos nos colégios para cursarem o que seria aqui, nosso ensino médio.
A história é tão cativante que deixa o leitor atento do começo ao fim. A linguagem do autor é peculiar, pois usa termos que normalmente falamos no nosso dia-a-dia e que o leitor se lembrará facilmente ao longo da leitura.
O personagem protagonista, Holden, em uma certa parte da trama refere-se a um livro de uma maneira que se ajusta perfeitamente no que eu também penso: quando o livro é bom, dá vontade de ficar falando horas com o autor.
É assim que me senti ao ler "The Catcher in the Rye" (O apanhador no campo de centeio): com muita vontade de falar com o autor.
Bem, para os que seguirem a "sugestão", boa leitura.
Professor Mario

 





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013




O Livro, sua majestade

O prazer da leitura deve ser saboreado lentamente pelos apaixonados de um mundo de certezas e incertezas, fantasias e realidades, sonhos e desatinos. Os livros nos levam à viagens só nossas. Ninguém mais viaja conosco nesta imensidão de emoções que a leitura proporciona. Mesmo para alguém que tenha lido o mesmo livro que você, as emoções e as visões são diferentes. Fico imaginando o pensamento de um autor. Quantas interpretações e emoções diferentes são proporcionadas em diferentes pessoas ao mesmo tempo e no mesmo livro? Que fantástico para o autor saber que está mexendo com centenas de pessoas que leem suas obras. Que fantástico criar personagens que inspiram amor e ódio nos leitores. Tramas fantasiosas e ao mesmo tempo reais que muitas vezes imaginamos estar acontecendo na nossa própria rua.
Pelo lado do leitor, a oportunidade de participar, mesmo que involuntariamente, da história é fantástica. É comum nos vermos juntos na trama e pensando: Por que não fazer assim? Por que não fazer de outra maneira?
Enfim, por mais cibernético que esteja o nosso mundo, o livro não perde sua majestade.
Professor Mario