terça-feira, 21 de maio de 2013

Visão Sistêmica




Quando falamos em Visão Sistêmica nos deparamos muitas vezes com algumas dúvidas.

O que é preciso saber? O que é necessário saber? O que me levará a um patamar mais alto de conhecimento? O que é importante para minha carreira? Como minha empresa me vê? Como eu vejo o mundo? Como eu vejo a empresa? Como vejo os concorrentes? Enfim, uma série de perguntas que constantemente precisamos nos fazer e provavelmente não teremos respostas para todas elas.

Buscando um pouco do conhecimento da Grécia Antiga, Platão pregava que o mundo perfeito era o mundo das ideias. O mundo inteligível onde a razão e a lógica andavam juntas e inseparáveis. 

As empresas de hoje (e acredito que sempre) buscam profissionais que possuam estas características de novas ideias, de inteligência, de razão e lógica.

Retornando à Grécia Antiga, Aristóteles contemporâneo e discípulo de Platão ( eles viveram durante os anos 300 a.C) acreditava que só havia um mundo. O mundo em que nos encontramos e que este mundo é o real e é sensível.
Nota-se na foto acima, (um recorte da célebre pintura do italiano Rafael, chamada Escola de Atenas) Platão apontando o dedo para o mundo das ideias e Aristóteles sinalizando com a mão o mundo real. Só esta parte da pintura é suficiente para ficarmos horas e horas contemplando e pensando. Gênios!!!
 
Pois bem, aproveitando a sabedoria e o legado desses eternos e grandes filósofos podemos transportar seus ensinamentos para nossa formação não só como Engenheiros de Produção mas como pessoas que somos e vivemos num mundo onde a "realidade real" está presente em cada espaço por nós ocupado.
 
A Visão Sistêmica tão necessária para o desempenho de alta performance na profissão de Engenheiro obrigatoriamente deve aliar os ensinamentos dos dois filósofos. É preciso ter ideais novas, ser inteligente,  ser lógico, ser racional, mas não podemos deixar a sensibilidade de lado no nosso dia-a-dia de trabalho. 
 
As pessoas não são máquinas que produzem, produzem, produzem sem nenhum tipo de emoção com aquilo e para aquilo que fazem. Elas precisam saber o porquê fazem e para que fazem.
Por isso vejo o Engenheiro de Produção com muito de Platão e muito de Aristóteles. 
Idealista, inteligente, racional, lógico e vivendo o mundo real.
Aqui está o cerne da Visão Sistêmica. Saber e entender que temos um mundo real: a "realidade real". E, a partir daí buscarmos o mundo perfeito de Platão: o mundo inteligível das ideias.

Professor Mario
21.05.2013

domingo, 5 de maio de 2013

O mundo das cervejas especiais III


As cervejas podem, sem dúvidas, ser muito mais que apenas refrescantes. Elas desafiam e surpreendem aos amantes deste novo mundo das cervejas especiais. Elas são enxergadas de forma diferente e seduzem pelo seu gosto, pelo seu aroma, pela sua pureza e por tantos outros quesitos e qualidades que vamos aprendendo a decifrar à medida que nos inserimos neste mundo sem fronteiras.
Essa bebida simples com sua irreverência e sociabilidade nos apresenta, além da característica intrínseca, que é a bebida, um outro universo de beleza, que são seus "rótulos".É impressionante a variedade e a beleza dos rótulos. É apaixonante a diversidade e a criatividade dos rótulos, o que torna um outro mundo a parte, pois são tantos detalhes que é preciso muita atenção para observar a mensagem estampada em cada uma das imagens.
Isto faz a cerveja ser ainda mais apreciada na hora da degustação, uma vez que as imagens que os olhos captam e transformam em mensagens, certamente influenciam na apreciação.
As fotos tiradas por mim e aqui colocadas são apenas alguns exemplos da beleza dos rótulos com suas mensagens subliminares.
Os cervejeiros profissionais, dizem que são cinco as características que devem ser observadas ao se degustar uma cerveja: aparência, paladar, aroma, tato (percebido na boca) e facilidade no beber.
Por minha conta (pois não sou profissional do ramo) acrescento uma sexta característica, esta sim, bem subjetiva: A BELEZA DOS RÓTULOS.
A beleza dos rótulos não melhora as cinco características principais das cervejas.
Certamente que não!
Mas, aguça a curiosidade e a imaginação ao ato de apreciar e degustar esta que é uma bebida feliz!
Não há razão para não mergulhar de cabeça neste mar de imaginação e criatividade dos rótulos.
A partir de uma observação mais aguçada, garanto que será muito mais divertido!
Bom divertimento!!!!
 
Professor Mario